quarta-feira, 20 de novembro de 2019

A escola que temos, a escola que precisamos, a escola que queremos

Três filmes, uma questão: a escola que temos corresponde à escola que precisamos e que queremos?

A velocidade vertiginosa com que a sociedade sofre transformações e o ritmo alucinante das dinâmicas metamórficas do século XXI, dominado pelas tecnologias digitais, não permitem a Escola que temos: cristalizada no passado, num mundo que deixou de existir, numa realidade extinta. Uma Escola que continua a perpetuar um ensino mecanicista, igual para todos, alicerçado na memorização e repetição de conhecimentos, à imagem da época da revolução industrial numa lógica de “produção em série”.

É imperioso a mudança. De mentalidades, de políticas educativas, de práticas. É fundamental que a Escola, enquanto espaço privilegiado de formação e de educação, prepare os alunos para aquela que é a imprevisibilidade dos dias de hoje e do futuro, para os desafios vindouros, para as incertezas do porvir.

Assim, o professor terá forçosamente de abandonar o papel de mero “transmissor” de conhecimentos e “reinventar-se” enquanto mentor, motivador, catalisador, apostando na inovação, de forma a permitir aos seus alunos o desenvolvimento de capacidades e competências, como a comunicação, a autonomia/iniciativa, a resolução de problemas e a consciência cultural. Terá de transformar a sala de aula num espaço dinâmico, de autoaprendizagem, onde os alunos possam desenvolver a sua inteligência emocional e vir a ser construtores das suas aprendizagens. Terá de integrar as tecnologias digitais, utilizando-as enquanto instrumentos potenciadores do aprender e do saber.

Sílvia Serrano




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