Três filmes, uma questão: a escola que temos corresponde à escola que precisamos e que queremos?
A velocidade vertiginosa com que a sociedade
sofre transformações e o ritmo alucinante das dinâmicas metamórficas do século
XXI, dominado pelas tecnologias digitais, não permitem a Escola que temos: cristalizada
no passado, num mundo que deixou de existir, numa realidade extinta. Uma Escola
que continua a perpetuar um ensino mecanicista, igual para todos, alicerçado na
memorização e repetição de conhecimentos, à imagem da época da revolução
industrial numa lógica de “produção em série”.
É imperioso a mudança. De
mentalidades, de políticas educativas, de práticas. É fundamental que a Escola,
enquanto espaço privilegiado de formação e de educação, prepare os alunos para
aquela que é a imprevisibilidade dos dias de hoje e do futuro, para os desafios
vindouros, para as incertezas do porvir.
Assim, o professor terá forçosamente de abandonar o
papel de mero “transmissor” de conhecimentos e “reinventar-se” enquanto mentor,
motivador, catalisador, apostando na inovação, de forma a permitir aos seus
alunos o desenvolvimento de capacidades e competências, como a comunicação, a
autonomia/iniciativa, a resolução de problemas e a consciência cultural. Terá de
transformar a sala de aula num espaço dinâmico, de autoaprendizagem, onde os
alunos possam desenvolver a sua inteligência emocional e vir a ser construtores
das suas aprendizagens. Terá de integrar as tecnologias digitais, utilizando-as
enquanto instrumentos potenciadores do aprender e do saber.
Sílvia Serrano
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